Ela, do alto das suas esbeltas e intrigantes pernas, veio caminhando quintal abaixo até ao estendal, dependurando a toalha onde, minutos antes, tinha limpo as últimas gotas de água. O Arauto viu, porque o Arauto estava lá. E tocou a trombeta.
Ela, do alto das suas esbeltas e intrigantes pernas, veio caminhando quintal abaixo até ao estendal, dependurando a toalha onde, minutos antes, tinha limpo as últimas gotas de água. O Arauto viu, porque o Arauto estava lá. E tocou a trombeta.
Quero escrever no Livro Amarelo. O das reclamações. Onde se pode cuspir tudo e nem é preciso guardanapo para limpar os pingos dos beiços. Quero reclamar, agora e já, por causa do maldito Internet Explorer. Faltava um minuto para as doze belas badaladas que marcam o fim de um dia e o princípio de outro, e urgia postar ainda dentro do dia 24. Vinte e quatro! Eis senão quando, vindo da escuridão do maléfico XP, salta uma janelinha perversa, a anunciar a boa nova: um problema com o Internet Explorer e vai encerrar o mesmo e tal. Ora, um gajo não tem como se vingar. Um gajo não tem em quem bater com a cadeira. Um gajo nem tem licença para usar a caçadeira que também não tem. Um gajo assim morde-se todo de raiva e pouco mais pode fazer. Não se admite um post exactamente à meia-noite! Não há consideração, é o que eu acho! Não há! Um minuto mais cedo e não ficava um buraco no dia vinte e quatro, ali no belo do calendário! Ora bolas! pickwick