De pickwick a 17 de Julho de 2006 às 13:27
S-A-N-D-R-A, compreendi-te perfeitamente. Gostei da parte dos homens e mulheres saudáveis... :P
De Sandra a 17 de Julho de 2006 às 02:11
S-A-N-D-R-A, não Susana. Não sei, é difÃcil fazer previsões baseadas apenas no género. E o número de pessoas que conheço de um de outro sexo não permite grandes extrapolações, o meu comentário vinha na sequência dos vossos sobre traumas e apenas pretendia dizer que as diferenças de perspectiva entre géneros não são assim tão grandes. Porque não podem ser, não faz sentido. Amor e sexo fazem igualmente parte dos homens e das mulheres saudáveis. Quanto a surpresas, bem... quem é que, não tendo fixações masoquistas ou sádicas, não prefere as boas?
De pickwick a 16 de Julho de 2006 às 18:59
Susana, não sei se concordo muito com essa posição de que a única surpresa que um homem causa numa mulher ah e tal blá blá blá... Vamos por partes:
1- A mulher é extremamente previsÃvel, uma vez que já sabemos que, ao virar da esquina, fará sempre algo imprevisÃvel...
2- O homem é, de alguma forma, previsÃvel, pelo que qualquer excepção se tornará forçosamente numa acção imprevisÃvel... Certo?
De Sandra a 16 de Julho de 2006 às 12:55
parafreseando: Homem que é homem, a única surpresa que causa numa mulher é das boas e surge na forma de um lindo sorriso pela manhã, num leito inundado de amor e salpicado de suor. Ora bem!
Nenhuma mulher é santa: tudo o que é demais, satura. Mas, bem, vai havendo homens que não provocam saturação. Valha-nos isso...
Isso de perspectiva feminina ou masculina não é tão clivada neste aspecto como nos incutem desde muito cedo... mais trauma, menos trauma queremos, no fundo, todos o mesmo.
De pickwick a 14 de Julho de 2006 às 08:35
Cara Ouvinte nº57: não sei que lhe diga. Como diria uma outra leitora, a Ouvinte tem uma mágoa qualquer com os homens, não tem? Algum trauma, talvez? Hum... pois, bem me parecia. Mas não desespere. E deixe-me esclarecer um ponto: a insensibilidade dos homens não é, de facto, insensibilidade, mas uma forma discreta de exprimir saturação. Os que não têm habilidade para monstrar insensibilidade, passam-se e ah e tal, e temos a violência doméstica. Como diria o poeta, tudo o que é demais, satura. Mas, bem, vai havendo mulheres que não provocam saturação. Valha-nos isso...
De Ouvinte Nº 57 a 12 de Julho de 2006 às 21:43
Dei-me ao trabalho de procurar no dicionário o significado de machista e isto porque me deixaste uma dúvida: oh meu deus, serei eu machista (entenda-se como apreciadora de machos, segundo definição de um determinado bloguista) e ainda não me dei conta? E então, diz a Porto Editora que machismo é, e passo a citar “ideologia que defende a supremacia do macho; atitude de dominação do homem (ou macho) em relação à mulher baseado na não aceitação da igualdade de direitos”. Uff… fiquei mais descansada. Afinal não sou machista, apenas apreciadora de machos (excluindo o célebre espécime macho latino que coça os respectivos sacos em público, usa palito ao canto da boca, camisa aberta até ao umbigo, deixando bem à vista o peito cheio de pêlos por entre os quais espreita um Jesus Cristo pendurado num cordão de ouro, com o belo sapatinho branco e a meia de gesso – falo do sapatinho do macho latino e não do Jesus Cristo, entenda-se).
Ora bem… tirei mesmo as teimas… como poderia eu defender a supremacia de um género que, coitadinho, é tão limitado.
Pois, as mulheres são, de facto, o elo mais fraco. Elas são hoje o maior número de pessoas licenciadas; elas são profissionais; elas são mães; elas são donas de casa. E, tudo isto ao mesmo tempo. Se pedimos ao gajo que vá buscar o puto ao colégio porque temos reunião, ouve-se o famoso comentário Magdamiano “tudo eu, tudo eu!”. Se, pelo contrário nos queixamos da sobrecarga, ouve-se outro comentário famoso “fogo, mulheres, sempre a refilar!”.
Percebe-se agora a descrença de muitas mulheres no género masculino.
Existem algumas categorias de homens:
Os gays: companheiros ideais, absolutamente perfeitos (não fosse o facto de não gostarem, sexualmente falando, de mulheres). SensÃveis, cultos, dados à s artes, adoram uma boa conversa, mas, pronto, são gays.
Os machos latinos: descrição feita anteriormente. Infelizmente esta espécie não está em vias de extinção, muito pelo contrário. A acrescentar apenas um pormenor: têm monólogos, normalmente do género “já fiz e aconteci, e sou o melhor da minha rua” (aquela famosa rua de apenas um morador).
Os intelectuais: poucos é certo. Absolutamente desligados da realidade. Normalmente quÃmicos, matemáticos, informáticos e outras coisas acabadas em cos. Não sabem falar de outra coisa senão na matéria em que se centraram. Normalmente borbulhentos, excessivamente magros, desajeitadosÂ… o tÃpico bicho-do-mato.
Os casados: absolutamente desinteressados em conversar com as respectivas. Adeptos do desporto de sofá, calçam pantufinha e deitam olho a tudo o que seja do sexo feminino e se mexa (exceptuando, como é óbvio o material que têm em casa).
Os solteiros: acima dos 30? Esqueçam! Tem, de certeza, defeito. Abaixo dos 30: aplica-se a máxima da casa de banho pública (se está em condições, está ocupada).
Bom, assim de repente não me lembro de mais nenhuma. Mas já dá para ter uma ideia. A única coisa que une as diferentes categorias é que o poder de decisão se encontra não no cérebro propriamente dito, mas algures cá mais para baixo. Ora, alguém pode achar que são superiores em alguma coisa?
Tenho uma amiga que andou durante muito tempo à procura do prÃncipe encantado (nunca percebi porque os pais compram este tipo de livros que apenas servem para criar ilusões nas pobres crianças, muitas das quais crescem a acreditar que isso, de facto, existe). Finalmente, assentou arraiais, o que me levou a perguntar-lhe se, finalmente o tinha encontrado. Ela olhou para mim e disse-me “olha, durante muito tempo não percebia porque os homens eram tão insensÃveis. Porque era preciso explicar-lhes tudoÂ… porque não percebiam a razão do amuo e coisas do género. Achei que era mesmo porque se estavam a borrifar. Mas, depois percebi que não. Sabes, eles, não têm culpa. São mesmo assim. Coitadinhos, são limitados. Descobri que eles não fazem por mal, só não conseguem fazer melhor e, então, resignei-me”.
Estas são aquelas que aguentam os casamentos mais que 6 meses eheh.
De pickwick a 12 de Julho de 2006 às 18:29
Mágoa? Que é isso? Xê... a questão da baixa conta é apenas uma questão estatÃstica. A única mágoa que tenho é pelos homens que têm de aturar os exemplares mais raros e irritantes, só isso...
Obrigado por teres passado por cá. :-)
De
Woman a 12 de Julho de 2006 às 13:15
Foi impressão minha ou está aà uma mágoa pelo género feminino? Para um mulherista assumido, nós mulheres estamos em baixa conta. :)
Concordo que essas classificações que as próprias mulheres têm necessidade de assumir, não são mais que uma maneira de esconder a verdadeira essência.
Mas uma coisa é certa, as Mulheres não são mesmo normais. E cá para nós ainda bem, não?
Parabéns pelo blog.
tocar à trombeta